sábado, 10 de novembro de 2007

Mmande mais! - Quero evoluir! - Vou superar!


Alguém seria louco suficiente para, quando está cheio de problemas e preocupações, gritar bem alto para Deus: “Mande mais!”? Não, creio que ninguém, em sã consciência faria isso.

No entanto é assim que deveríamos reagir diante das adversidades da vida.

Por incrível que pareça, e mesmo porque nós nem lembramos, fomos nós mesmos que escolhemos essas adversidades para que elas nos ajudem em nossa evolução espiritual.

Então, aquele chefe chato, aquele colega malcriado, aquela vizinha invejosa, aquela amiga traidora, aquela dificuldade financeira, etc. etc. etc., (e muito mais) fomos nós que os escolhemos para nosso "roteiro da encarnação".

Portanto, se tivermos consciência disso, ao invés de lamentarmos e cairmos em depressão, ao invés de nos queixarmos com Deus por causa de nossas preocupações, deveríamos subir no alto de uma montanha e gritar bem alto, lá de cima: “Deus, mande mais! Eu queroe voluir! Eu vou superar!”

Nossa reação natural diante de uma dificuldade pode ser do tipo: “Puxa, eu não mereço isso!”, ou então, “O que Deus quer comigo?”, ou ainda: “Porque tudo eu?”. Porém, mesmo que você lembre ou não, a Luz encaminha para você as provas que você mesmo pediu, portanto, você recebe o que você precisa.

Algumas pessoas mais sensíveis conseguem entender intuitivamente como funciona a Lei da Causa e Efeito - a Lei do Carma - e aceitam melhor os percalços de seu caminho, fazendo um profundo exame de consciência que os ajuda a evoluir mais e mais, a cada vez.

No entanto, a grande maioria procura evitar o sofrimento e encara as adversidades como castigos. Isso acontece porque, dentro de nós mesmos, carregamos um senso de culpa que nos diz, intimamente, que nós merecemos isso que nos acontece.

Os acontecimentos de hoje são sempre conseqüências de atos do passado e de nossas escolhas.

Imaginemos que no inicio da vida chegamos aqui com uma determinada bagagem (a nossa bagagem pessoal que determina nosso caráter) e empreendemos uma caminhada.

Ao longo do nosso caminho, o caminho da vida, encontraremos muitas dificuldades.

A cada encruzilhada, a cada obstáculo, abrimos nossa bagagem e procuramos as ferramentas necessárias para escolher o caminho certo (e um mapa rodoviário nos ajudará) e superar o obstáculo do momento (e um manual do usuário nos ajudará).

Porém, quando nascemos não nos entregam um ‘manual do usuário’.

Se escolhermos a ferramenta errada, se escolhermos o caminho errado, estaremos acarretando conseqüências diferentes para nós no futuro.

Assim, de maneira infinita, nosso livre arbítrio estará sempre sendo colocado à prova. Saberemos escolher o caminho certo?

Saberemos escolher a ferramenta certa na hora certa?

E, especialmente, quais são as bagagens de que dispomos?

Conhecemos nossa ‘caixa de ferramentas’?

Do mesmo modo que o encanador que vem em sua casa reparar um vazamento, sabe usar suas ferramentas e escolhê-las no momento certo, nós também devemos fazer o mesmo se nossa vida ‘começa a vazar por todo lado’!

Mas como fazer isso, sem nos conhecermos intimamente?

Então o autoconhecimento é a chave de tudo.

Uma boa interpretação de seu EU pode ajudar você no caminho do autoconhecimento. Esse é nosso ‘manual do usuário’!

O Mapa Natal indica seu caráter, sua forma de pensar, sua forma de agir e reagir às adversidades, indica de que forma você ama, de que forma você procura conforto e carinho, de que forma você procura sucesso e realização profissional, etc. etc..

Ele indica também quais os seus pontos fracos, ou seja, quais ferramentas você não tem em sua bagagem, quais suas chances de sucesso, quais as áreas de sua vida onde você irá desenvolver melhor seus talentos.

Seu Mapa Natal lhe oferece uma enorme possibilidade de aprender a escolher a ferramenta certa no momento certo.

A auto-análise e o autojulgamento, são imprescindíveis para que compreendamos que ‘recebemos aquilo que merecemos; nada mais.

Assim como os natos do signo de escorpião são determinados e enfrentam com tenacidade os obstáculos de sua vida, podemos aproveitar as energias deste mês para também recolher nossas forças interiores, fazer uma auto-análise de nossa vida, avaliando os obstáculos e as dificuldades que precisamos superar e,então gritar, bem alto, para que Deus escute: Mande mais, Deus, eu sei que isso é bom para mim!

Eu vou agüentar, eu vou superar, eu saberei compreender Sua mensagem!

Com a ajuda do nome sagrado do gênio dessa semana, ARIEL, - Gênio Cabalístico de Nº 46, podemos angariar as forças do universo que nos ajudarão a encher nosso coração de uma certeza absoluta: Deus quer que evoluamos espiritualmente e nos enviará as forças necessárias para a superação dos obstáculos de nossa vida, quaisquer eles sejam.

Repitam, bem alto: Deus me ajudará a superar esse momento difícil!
Eu tenho certeza disso! O salmo de oração de Ariel é o nº 114.
Orem todas as noites durante 7 dias e ele os ajudará a encontrar o caminho da verdade, abrindo sua intuição. Graziella Marraccini/Aninha

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Aprenda ensinando

Aprenda a ceder em favor de muitos, para que alguns intercedam em seu benefí­cio nas situações desagradáveis.
Ajude sem exigência para que outro o auxilie, sem reclamações.
Deixe ao irmão a autoria das boas idéias e não se preocupe se for esquecido, convic­to de que as iniciativas elevadas não per­tencem efetivamente a você, de vez que todo bem procede originariamente de Deus.
Discuta com serenidade; o opositor tem direitos iguais aos seus.
Seja útil em qualquer lugar, mas não guarde a pretensão de agradar a todos.
Defrontado pelo erro, corrija-o primei­ramente em você, e, em seguida, nos outros, sem violência e sem ódio.
Ampare fraternalmente o invejoso; o despeito é indisfarçável homenagem ao mé­rito e, pagando semelhante tributo, o homem comum atormenta-se e sofre.
Habitue-se à serenidade e à fortaleza, nos círculos da luta humana; sem essas con­quistas dificilmente sairá você do vaivém das reencarnações inferiores.
André Luiz/ Aninha

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A vida é viver - Osho


A vida é viver – não é uma coisa, é um processo. Não existe forma de conhecer o que é a vida, a não ser vivendo, estando vivo, fluindo, discorrendo com ela. Se buscas o significado da vida em algum dogma, numa determinada filosofia, numa teologia, fique certo de que perderás o que é a vida e seu significado. A vida não está te esperando em nenhum lugar, em nenhuma parte, está sucedendo-te. Não se encontra no futuro como uma meta a ser alcançada, está aqui e agora, neste mesmo momento, em teu respirar, na circulação do teu sangue, e nas batidas de teu coração. Qualquer coisa que sejas é tua vida e se te colocas a buscar significado em outra parte, tu a perderás.
Osho

Não julgue!


"Não cometa o erro de julgar quem quer que seja. Cada pessoa tem uma maneira de encarar a vida.Se você já é capaz de se sustentar, de tomar decisões, de fazer valer os seus direitos, parabéns! Isso é digno de louvor, de reconhecimento. Mas, isso não lhe dá o direito de julgar ninguém, nem quando a sua intenção é a de ajudar...
Podemos ajudar mais com o nosso respeito, oferecendo a nossa atenção, mostrando que estamos por perto, mas nunca tentando interferir diretamente, porque achamos que sabemos o que é certo. O nosso certo pode dar totalmente errado, pode não funcionar em outras vidas e situações. Na dúvida, ame um pouco mais..."
Paulo Roberto Gaefke

Estar Feliz - Osho


"Você deveria ser capaz de estar só, completamente só e, ainda assim, tremendamente feliz. Então, você pode amar. Então, seu amor não é mais uma necessidade, mas um compartilhar, não mais é uma carência. Você não se tornará dependente das pessoas que você ama. Você compartilhará – e compartilhar é bonito.
Mas o que comumente acontece no mundo é: você não tem amor, a pessoa que você pensa que ama não tem nenhum amor em seu ser também, e ambas clamam pelo amor do outro. Dois mendigos mendigando entre si.
Se há algo que você deve aprender do fracasso do amor, é: torne-se mais consciente, mais meditativo. E por meditação eu quero dizer a capacidade de estar alegre sozinho."

Osho

A única opinião que importa...



"Quem consegue realizar as metas de sua alma é feliz e desperta admiração devido a sua integridade como pessoa.Ao contrário, quem vive para ser admirado sempre será infeliz, porque está deixando de lado o compromisso consigo mesmo.Não se consegue ser feliz valorizando mais a opinião dos outros do que seus próprios sentimentos.Alguns se sentem infelizes, mas raciocinam: "Se os outros estão aplaudindo é porque estou no caminho certo". E avançam nas suas frustrações.Você é mais importante do que qualquer julgamento alheio. Para ser feliz,viva para surpreender a si próprio, e não aos outros."(Roberto Shinyashiki)

Você já nasceu Vencedor!


Você veio para vencer as adversidadese os desafios da Vida.

Você já nasceu Vencedor!
Lembre-se que dentre milhões de sementes.
Você foi aquela que vingou.
Acredite que ninguém é tratado com privilégios pela Vida:
Ela trata a todos de modo igual e estamostodos sob as mesmas leis. São os nossos pensamentos e a força que neles colocamosque fazem tudo acontecer.
Pensemos no sucesso e ele virá.
Pensemos na saúde e ela se manifestará.
Acreditemos no Bem e ele sempre se mostrará.
Nada é impossível onde existe Fé!
Deus fala dentro de nós, embora quase sempre acreditemos que ELE fala do lado "de fora" .

Toda vez que nos sufocamos com mágoas,ressentimentos e pensamentos negativos, estamos ordenando a ELE que se cale.
Deixemos Deus libertado dentro de nós e todos os milagres acontecerão!
Basta-nos entrar pela ÚNICA porta que nos leva a ELE :
A do nosso próprio coração!!!

O poder da palavra e do silêncio

Existem três tipos fundamentais de carma:

O pensamento, a palavra e a ação física visível.

A comunicação entre seres socialmente ativos se faz primordialmente pelo som, através da verbalização dos pensamentos. E a manifestação sonora - a palavra - é perceptível a todos que possam ouvi-la, mesmo que não compreendida devidamente quanto à essência esclarecedora, estando ausente a função cognitiva.

Como nem sempre verbalizamos exatamente o que sentimos e pensamos (na verdade nem sempre temos consciência do que sentimos e pensamos), a comunicação pode apresentar cargas vibracionais contraditórias, em dissonância com os princípios básicos da boa convivência.

Nesse caso, a comunicação sonora se mescla à comunicação “silenciosa” das mentes, tornando o ambiente, principalmente para quem é sensível e percebe o invisível e inaudível, permeado das mais diversas vibrações, que se mesclam e confundem, causam intrigas, inseguranças e desconfianças.

Se entendermos que o ato de falar é também uma ação, bem como o pensar se trata de ação silenciosa, cabe a cada um de nós monitorarmos nosso poder de comunicação através da reflexão, da meditação, da respiração e do silêncio.

Todo cuidado é pouco: orai e vigiai seus pensamentos, palavras e atos. Antes de falar, perceba-se, filtre, escute, respire e finalmente decida: falo ou silencio?

No xamanismo aprendi que antes da palavra, é necessário conferir poder construtivo à sua palavra. Não basta utilizar palavras de efeito positivo para alcançar efeitos positivos. Sem dúvida, palavras positivas atraem vibrações positivas. Porém, só existe um meio de carregar as palavras com bases sólidas para um futuro pacífico e feliz, para extrair delas seu potencial mágico e torná-la sagrada: é colocá-la na prática da verdade, é antes purificá-la.

A mentira não diminui o poder da palavra, ela só acaba com o poder de construção. Quando uma pessoa mente, e ela é descoberta, a sua palavra não vai mais surtir efeito, por mais lindas e poéticas que sejam as frases empregadas. A palavra para ser sagrada tem que ser acompanhada da conduta.

Cada vez que usamos a palavra para mentir, haverá uma redução do poder sagrado daquela palavra; mesmo quando a mentira não servirá para magoar alguém, ou como costumamos dizer: apenas uma mentirinha sem importância, conveniente. Não se iluda!

A escolha do que pensar e falar é sua, caso você não pratique o silêncio e o ato de filtrar o que passa em sua mente, você estará enfraquecendo o poder de construção e de metas vitoriosas.

Quando usamos a palavra para blasfemar, para julgar o próximo, para ironizar pessoas ou situações, damos péssimo uso à palavra.

Quando damos a palavra e não cumprimos, mesmo que seja para consigo (vou estudar, vou emagrecer, vou romper esta relação...), ou para não estar presente em uma data ou local combinado, ou no cumprimento de prazos, ou mesmo que seja por esquecimento (nada acontece por acaso – esquecimento costuma ser ato falho), você enfraquece a sua ação construtiva.

Quando você pronuncia uma palavra dois fenômenos acontecem:

1.- Seu cérebro acredita em você e fica registrado o compromisso. Portanto sinapses ficam em “espera” aguardando o cumprimento daquilo que foi dito. Neste caso, tanto a mentira como a procrastinação (adiamentos) são fortes causas para a perda de memória.

2.- Há uma liberação da energia daquela palavra para o Universo. Como toda energia tem movimento (ondas), e como tudo o que você emite ao Universo, acaba voltando ao mesmo ponto, o padrão de vibração que vai, vem trazendo na volta vibrações semelhantes para quem as emitiu, como um bumerangue. Neste caso: semeou? A colheita acontecerá.

Sejamos, então, vigilantes das palavras que emitimos, compreendendo que, quando a palavra vale menos do que o silêncio, é preferível o silêncio. E se cada palavra emitida é uma energia, quanto menos falarmos desnecessariamente, mais energia, mais poder teremos ao pronunciá-la, compreendendo a sabedoria que também pode vir com o silêncio.

Portanto, meditar, refletir e estar em silêncio é um tipo PODEROSO de Exercício Cerebral. Conceição Trucom/Aninha

terça-feira, 6 de novembro de 2007

VOCÊ NASCEU PARA VENCER

Você veio para vencer as adversidadese os desafios da Vida.

Você já nasceu Vencedor!
Lembre-se que dentre milhões de sementes.
Você foi aquela que vingou.
Acredite que ninguém é tratado comprivilégios pela Vida:
Ela trata a todos de modo igual e estamostodos sob as mesmas leis.
São os nossos pensamentos e a força que neles colocamosque fazem tudo acontecer.
Pensemos no sucesso e ele virá.
Pensemos na saúde e ela se manifestará.
Acreditemos no Bem e ele sempre se mostrará.
Nada é impossível onde existe Fé!
Deus fala dentro de nós, embora quase sempre acreditemos que ELE fala do lado "de fora" .

Toda vez que nos sufocamos com mágoas,ressentimentos e pensamentos negativos, estamos ordenando a ELE que se cale.
Deixemos Deus libertado dentro de nós e todos os milagres acontecerão!
Basta-nos entrar pela ÚNICA porta que nos leva a ELE :
A do nosso próprio coração!!!
Silvia Schmidt/Aninha

Ofensas e Elogios


Como nos identificamos com a personalidade, queremos defendê-la, queremos defender a nossa auto-imagem. Quando alguém nos dirige uma ofensa, um insulto, reagimos em busca de defesa. Quem se ofende é o ego, mas, por estarmos identificados com ele, confundimo-nos e achamos que a ofensa é endereçada a nós. Então reagimos.

Ainda nos comportamos como crianças. Ficamos bravos, nervosos, e até choramos quando alguém nos dirige uma ofensa. Em contrapartida, rimos e nos alegramos como meninos em festa quando nos elogiam. Estamos presos a esse mecanicismo desde o berço, senão antes.

Desejamos ser adorados, aceitos. Por isso, buscamos os elogios, os bons rótulos, e nos regozijamos com eles. A mente é gananciosa, insaciável, e, desejando insaciavelmente os elogios, vai nutrindo cada vez mais o orgulho e a vaidade. Os elogios dão segurança à mente, que, dominada por nossos demônios, tornou-se insegura e dividida.

Superar os elogios, muitas vezes, se torna uma tarefa muito mais difícil do que superar as ofensas, uma vez que os elogios promovem a sensação de segurança e prazer. O pior veneno é aquele que é doce.

Os elogios, em certas ocasiões, podem ser traduzidos como projeções de orgulho e vaidade daqueles que os emitem. Quando um indivíduo se identifica positivamente com alguma de nossas ações, este se coloca como se fosse ele a executar tal ação. Então se realiza, se vê naquela situação, começa a se adorar. Por precisarmos desta aceitação, desta auto-afirmação, achamos que somos nós o alvo desses elogios, quando, no fundo, eles não passam de projeções de terceiros.

Podem ser, ainda, meras bajulações, movidas por interesses, pela intenção de agradar em troca de algo, como recompensas, favores, vantagens, motivadas pelo interesse de receber um elogio de volta, um reconhecimento. Tudo isso está relacionado às sensações, às sensações de prazer, em particular.Obviamente, há elogios que podem ser verdadeiros. Este fato deve ser bem observado, a fim de que possamos conhecer melhor as nossas virtudes, mas nunca para massagearmos o nosso ego. Precisamos observar a realidade dos fatos, sem fantasiar. Precisamos observar a realidade, sem deixarmos de ser humildes, modestos.

Uma Grande Mestra disse:

A mente precisa de purificação sempre que sentir ira ou que uma mentira seja contada, ou que as faltas de terceiros sejam desnecessariamente reveladas; sempre que algo seja dito ou feito com o propósito de bajulação, ou que alguém seja enganado pela insinceridade de uma palavra ou ação.

Se não reagimos aos elogios, se nos mantemos serenos, também não reagimos às críticas, insultos, ofensas, agressões ou brincadeiras maldosas. Assim, não nos identificaremos com nenhum dos dois pólos. Elogios e críticas são dois pólos distintos de uma mesma situação.

O desejo, o prazer, a sensação, de sermos elogiados, aceitos, adorados, o apego a tais sensações, à paixão por nossa auto-imagem, o amor próprio, nos levam a sofrer quando somos rejeitados, criticados, ofendidos. Tudo isso não passa de uma ilusão com a qual nos identificamos, pois acreditamos na realidade das sensações, acreditamos nas impressões que recebemos sem transformá-las, acreditamos nas fantasias que criamos sobre nós mesmos.

Diz Samael Aun Weor em “A Revolução da Dialética”:

Não há coisa que mais doa do que a calúnia ou as palavras de um insultador. Certamente, as palavras de um insultador não têm mais valor do que aquele que o insultado lhes dá. Quando alguém compreende isto, passa a transformar as impressões das palavras em algo diferente, por exemplo, em amor, em compaixão para com o insultador, etc. Assim, pois, precisamos estar transformando incessantemente as impressões. Não só as presentes e as passadas, como também as futuras.

Na realidade, nada que alguém nos diga pode mudar o que somos. Por acaso alguém se torna burro apenas por ter sido chamado de burro, por ter sido rotulado de burro? Impossível. Portanto, não podemos perder nossa capacidade de raciocínio, nosso conhecimento ou sabedoria, só porque, em algum momento, alguém nos rotula como burros ou com outros adjetivos indesejáveis. Quando ocorre de alguém se deixar convencer de que o ofensor está correto e fixar esta idéia na mente, causando situações que venham a confirmar a ofensa, fica evidente que há aí um caso de baixa auto-estima, a qual já existia antes dentro do ofendido.

A personalidade, a auto-imagem são ilusões da mente que, com facilidade, podem ser abaladas por outras ilusões. Ilusões como, por exemplo, as de que as palavras de alguém têm poder, de que certas palavras foram dirigidas a nós. O único poder que uma palavra de ofensa, de insulto, tem é o poder que conferimos a ela.

A importância de uma ofensa não é senão a importância que damos a ela, é reflexo direto de nossa auto importância. Se estivermos mortos para o ego, não identificados, essas palavras não terão poder algum. Daremos a outra face, a face da compaixão, e não a face da ira, que já é bem conhecida. Buda dizia: “Sê como o sândalo, que perfuma o machado que o fere”.

É o medo, a preocupação com o “eu mesmo”, que fortalece e legitima as ameaças, as idéias, os pensamentos e as palavras dos outros.

Muitas vezes, as pessoas estão apenas projetando seus conflitos internos, seu lado sombra, e, por sincronicidade, acabamos recebendo esta projeção. Se nos identificamos com essa projeção, reagimos. Algo em nós atraiu algo de outra pessoa. Nossos conflitos internos, nosso lado sombra, atraíram os conflitos internos, o lado sombra, da outra pessoa. Esse “algo em nós” já estava lá, não passou a existir no momento em que a outra pessoa interagiu conosco. Já estava lá.

Outras vezes, quando não todas, as pessoas não estão nos atacando, mas se defendendo, defendendo seus egos, defendendo seus desejos e apegos. Porém, ao invés de manifestarmos compaixão, de estendermos a dimensão, a noção do eu, nos identificamos e reagimos. Não percebemos que estamos fazendo o mesmo: nos defendendo. Isto costuma acontecer sempre que as pessoas envolvidas não estão conscientes, desidentificadas.

Há ocasiões em que pessoas normais nos falam coisas normais, de uma forma normal, e ainda assim nos ofendemos. Não foi dito nada de mais e reagimos ofendidos. Alguém disse algo sem qualquer intenção maléfica e mesmo assim sentimos que fomos atingidos em nosso orgulho, em nossa auto-imagem. Isto ocorre quando nos identificamos.

Há também situações em que um mestre, um instrutor, um ser capacitado, nos dá um presente, uma pérola da sabedoria, nos revelam uma verdade, nos mostram a direção a ser seguida, e nos ofendemos com isso.

Disse um certo sábio indiano:

Somos nós que colocamos na boca das pessoas as palavras que nos ofendem.

É interessante observar que quando paramos de ofender o outro verbalmente mas continuamos a criticá-lo mentalmente é porque ainda guardamos dentro de nós os conceitos, os valores, que geraram as sensações de ofensa. Nossa compreensão então foi rasa e superficial. E assim, quando sofrermos novas ofensas, ainda sentiremos alguma coisa.

Pode até acontecer de alguma ofensa ou crítica ter um fundo de verdade, o que pode nos causar um certo sofrimento. É o preço que temos de pagar por não nos conhecermos. Por termos sido cegos e surdos, a vida encontrou sua forma de nos mostrar alguma coisa.

Precisamos entender que, quando uma pessoa tem uma idéia diferente da nossa, ela não está necessariamente discordando de nós, não está nos chamando para brigas ou discussões. Mas a identificação, a defesa recalcitrante de nossas idéias, nos move instintivamente. E, tal qual fantoches manipulados, ficamos ofendidos, ficamos irritados, reagimos.Sem o menor discernimento, reagimos, atacamos, contra-atacamos, em defesa de nossa personalidade, tal qual fazem os animais que se sentem ameaçados quando alguém se aproxima de seu alimento, de sua toca ou de seus filhotes.

Uma vez superadas essas reações primitivas de ira, inveja, orgulho, vingança, defesa, chantagem, ressentimento, vamos experimentar reações mais sutis, cada vez mais sutis.

A partir de então:
Quando nos ofenderem diretamente, não vamos mais reagir.
Quando nos agredirem com palavras ou com grosserias, não vamos mais reagir.
Quando formos alvo de brincadeiras de mau gosto, não vamos mais nos reagir.
Quando formos alvo de críticas, não mais vamos reagir.

E pode ser que um dia, depois de superarmos as ofensas das pessoas comuns, ainda tenhamos que beber, com gratidão, do veneno oferecido por um discípulo, para morrermos mais profundamente em nós mesmos. Pode ser que um dia tenhamos de aceitar, docemente, o beijo amargo de um traidor para alcançarmos a morte profunda em nós mesmos.

FábioFBolota/FUNDASAW-SãoPaulo

Paz profunda

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Joanna de Ângelis


A tua posse em relação aos bens terrestres é relativa. Num mundo transitório, no qual tudo passa; o que agora te pertence, amanhã terá mudado de mãos. Usa, mas não abusa dos recursos de que disponhas. Não te escravizes ao que deténs por momentos, evitando-te sofrimentos quando se transfiram para outrem. Os únicos bens de duração permanente são os tesouros dos sentimentos, da cultura e das virtudes.
Joanna de Ângelis

Não grites. Nenhuma situação exige a gritaria, que confunde e mais perturba. Se falares em tom adequado, os barulhentos silenciarão para ouvir-te. Se desejares competir com eles em altura de voz, ficarás rouco e não serás escutado. A voz caracteriza o comportamento e a emoção das pessoas. Não nos referimos às técnicas de prosódia, que têm a sua finalidade, porém à tonalidade natural, audível, sem agressividade. Já te escutaste num gravador, especialmente quando em desequilíbrio? Faze a experiência.
Joanna de Ângelis

Arrume suas Gavetas!


O universo funciona assim: O que está dentro está fora. O que está em cima está embaixo. O que está de um lado está de outro. Então se você lembrar sempre que pode influenciar o interior com o exterior e vice-versa, você tem a chave para a organização total.

No momento em que você limpa a sua gaveta e joga fora aquilo que não presta, está reprogramando simbolicamente o seu interior. É uma das melhores chaves para conseguir serenidade e respostas para problemas muito difíceis. Arrume suas gavetas! Com certeza vai ajudar você a encontrar solução para muitos de seus problemas.

Colaboração: Silvia Comunidade Gotas de Sabedoria

domingo, 4 de novembro de 2007

Eu diria: Viva sempre feliz

Viver em uma casa que tem a energia no passado é como viver num local com a energia parada, sem futuro. É um poço de lamentações, depressão e escuridão de idéias, sentimentos e energias.
E que fazer então para por movimento na casa e na vida?
- Ter coragem de aceitar que a pessoa se foi.
Assim, você se liberta desta prisão em que vive;
- Planejar uma nova vida e vivê-la, sem deixar de ter saudades do passado;
- Mudar a energia da sua casa. Podem ser mudanças simples ou drásticas, mas são necessárias para fazer o imóvel ter sua energia renovada;
- Mude a pintura do imóvel.
Coloque cores novas e diferentes;-
Mude os móveis de lugar e, se possível, mude a cor dos móveis ou o estilo destes; vida nova, energia nova;
- Doe, dê ou venda os objetos e roupas pessoais do falecido;
- Faça limpezas energéticas na casa toda.
Defume a casa ou borrife água benta;
- Guarde somente os objetos mais íntimos e as fotos.
Aliás, pode ter fotos expostas na casa.
Elas não trazem más energias. Franco Guizzetti / Aninha