sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Evoluímos fisicamente

Concluímos então que nosso destino é determinado por nossas ações e que essas são comandadas por um cérebro que possui uma característica energética especial, devido ao momento exato de seu nascimento.
No entanto, mesmo se existe bastante determinismo em nosso ‘fato’, ainda assim, podemos nos subtrair às influencias mais nefastas impostas por nosso karma, se evoluirmos no caminho da espiritualidade.
Deus não quer nos castigar, quer nos ajudar a evoluir.
Ele nos deixa cair para que saibamos levantar!
Esse é o caminho da Luz.
Esse é nosso Livre-Arbítrio: evoluir espiritualmente através do aprendizado físico.
Nossa reflexão deve nos levar a examinar como reagimos diante de uma queda, de um fracasso ou de um obstáculo.
É muito importante que reconheçamos que esses obstáculos são uma necessidade e que nós podemos escolher se eles serão úteis para nosso crescimento nos revelando oportunidades de evolução, ou se serão simplesmente causa de caos e desespero.
Graziella Marraccini/Aninha

Ato de humildade

Para reprogramar a nossa vida é preciso PARAR.

Olhar para nossas decisões passadas e entendermos o momento ruim que estamos atravessando.
A esta atitude pode-se dar o nome de Ato de Humildade.
Fácil de fazer? Obviamente que não.
Neste momento procuramos buscar os culpados pelas situações que passamos.
Claro que para nós, todos os demais são culpados.
Esquecemos que tudo acontece porque permitimos.
Obviamente não se trata de uma tarefa fácil reprogramar uma vida.
Garanto contudo que é possível.
Faça uma lista do que você não quer mais para si e ponha as mãos à obra.
Sempre comece pelo mais difícil.
Resolvendo este, muitos deixarão de existir.
Nunca, durante o processo, se preocupe com o que os outros vão achar de suas atitudes.
Faça o que seu coração mandar, pelo menos uma vez na vida.
Para mim, isso chama-se cuidar da Auto-Estima, nunca será egoísmo.
Cuidado, não se trata de uma tarefa fácil, afinal todos estão acostumados com você da forma que lhes é conveniente... Mexa-se. Saul Brandalise Jr./Aninha

SONHE

Sonhe aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida.
E nela só se tem uma chance.
De fazer aquilo que se quer.
Tenha Felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizesNão têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor.
Das oportunidades que aparecem. Em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância.
Das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante.
É baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida.
Quando perdoar os erros. E as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar.
Duram uma eternidade!!! Clarice Lispector/Aninha

Tua luz brilha

Tua luz brilha, mesmo quando não a queres, mesmo quando não a vês.
Poderás esconder-te de ti mesmo, apagando todas as tuas velas, todas as tuas lamparinas; cobrindo com véus as tuas estrelas azuis, nublando com nuvens pesadas o teu céu...
Mas quando te distraíres, por segundos, ao som de uma canção que invoca a luz do amor, quando te distraíres olhando para o mar ou brincando sem querer com os cata-ventos da tua memória, saberás que brilhaste...

E, se neste momento, puderes soltar tuas amarras e, feito um pássaro, voar pelo teu universo interior, verás quão luminoso é o teu ser.

Sentirás as mãos amorosas da existência guiando teu coração e ensinando-te a amar...

Saberás não estar sozinho, saberás ser amado e agraciado pelo amor do teu Criador.

E tudo isso porque deixaste, sem querer, a tua luz iluminar, o teu ser respirar a vida que brota alegre a cada momento em que te decides por ti mesmo.Lembra, Deus abençoa e te sorri por isso...Regina Céli/Aninha

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Problemas servem para você aprender a aprender



Nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir

Uma das perguntas mais freqüentes que alguém faz a si mesmo é: por que estou enfrentando este problema? Infelizmente, a maioria das pessoas encontra a resposta do modo errado: culpando o outro. A culpa é do chefe, do companheiro, dos pais, do empregado.

Mas o outro nunca é a razão de seus problemas. Se você não aprender com a dificuldade, vai repeti-la ao infinito. Vai trocar de emprego, de companheiro, de empregados, mas, quando perceber, trocou as pessoas e o problema continua o mesmo, e se repete.

Os problemas são oportunidades de aprendizado e, quando perdemos essa lição, toda dor que sentimos se torna inútil. Lembre-se: para todo problema existe solução. Aliás, essa é uma boa definição: problema é um acontecimento que vem sempre acompanhado de solução. Quando você não tiver uma solução, será necessário definir qual é o problema.

"Problema é um acontecimento que vem sempre acompanhado de solução. Quando você não tiver uma solução, será necessário definir qual é o problema"

Por exemplo: você descobre que não tem dinheiro para pagar as contas. Está bem, não ter dinheiro é um problema, principalmente se os credores estão lhe cobrando e os juros aumentando. A solução provavelmente se inicia com o corte de gastos, continua com uma negociação com os credores e alguma ação para ganhar mais dinheiro. No final, extraiu-se um aprendizado de uma situação que parecia ter apenas um lado negativo.

Perceba tudo o que você pode aprender em uma situação assim:

- Aprender a gastar de acordo com seus rendimentos;

- Aprender a ser humilde para negociar com os credores;

- Aprender a ganhar mais.

A solução sempre existe! E, na maior parte das vezes, a pessoa sabe qual é. O difícil é ter a coragem de pô-la em prática. Nunca perca a oportunidade de aprender com uma dificuldade. Aprender em geral é destruir uma visão e construir uma nova perspectiva.

E, principalmente, tenha certeza de que o problema será resolvido. Se você tiver alguma dúvida disso, pense: se você morresse agora, qual seria a evolução do problema? Percebeu? Ele de alguma maneira se resolverá.

A única coisa que não funciona é jogar no outro a responsabilidade por suas dificuldades. O ódio bloqueia a criatividade e só piora as coisas. As pessoas que chamamos de inimigos são os melhores mestres que a vida nos oferece para nos ajudar a aprender as lições que nos farão crescer. Elas nos mantêm acordados para podermos evoluir. Perceba que, depois que você resolve uma dificuldade, fica até agradecido por essa pessoa ter lhe ensinado uma lição.

O médium Luiz Antonio Gasparetto certa vez falou:

“Perdoar é descobrir que você não tem razão nenhuma para perdoar; é apenas viver o aprendizado. Isso só acontece quando você aproveita a oportunidade para crescer”.

Se você carrega ódio de alguém, pense na lição que você tem a aprender com esse alguém e sua vida será muito melhor.

Se você tem muitos problemas, pense na lição que você tem a aprender com esses problemas e sua vida será muito melhor.

Aliás, sabe por que você tem tantos problemas? Pela simples razão de estar vivo. Pela simples razão de ter muito ainda por aprender.

Se você está passando por um problema, pode ficar tranqüilo: ele não será o último nem o pior.

“Roberto”, você pode perguntar, “vai me acontecer um problema pior do que este pelo qual estou passando?”

Com toda certeza. Você já notou que o problema que estamos enfrentando no momento é sempre o pior? Quando você olha para trás, certamente vê que já teve problemas muito maiores, mas a angústia do momento presente é sempre a pior.

Viver é enfrentar desafios, pois a função da vida é o aprendizado. Eu tenho um jeito de lidar com as dificuldades que me ajuda muito. Quando estou no meio de uma situação difícil, procuro afastar todas aquelas emoções que poderiam me angustiar e digo a mim mesmo: “Roberto, não faça drama! Isso é somente um exame de uma matéria em que você foi reprovado. Estude, se dedique e passe de ano”.

Os problemas são matérias que temos de aprender. Mantenha a cabeça tranqüila e procure aprender rápido a lição, para poder passar de ano. Se não aprender a lição, a vida sempre trará os mesmos problemas de volta para que você possa evoluir o mais rápido possível.

E não se esqueça: os problemas são sempre do seu tamanho. Como disse o poeta Adoniran Barbosa, “Deus dá o frio conforme o cobertor”. A solução está sempre dentro de você. Analise a situação, peça ajuda a um amigo e concentre sua atenção na solução do problema. Mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, você encontrará a solução. E nesse dia vai descobrir que se tornou um pouquinho melhor como pessoa.

Uma dica fundamental: nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.

O mal é como chuva de granizo: faz muito barulho, às vezes machuca, mas passa logo. Já o nosso aprendizado, não. Ele é eterno.

por Roberto Shinyashiki

Seja generoso com você...




Errar faz parte da vida. Por mais que sejamos competentes e queiramos acertar sempre, errar é uma característica de quem está no jogo

Muita gente tem a ilusão de querer sempre acertar. Isso, contudo, é impossível. Veja os discos dos Beatles e dos Rolling Stones. Sou fã deles, mas reconheço que algumas de suas músicas são sofríveis. Nem eles têm uma obra perfeita. Os escultores que admiro, todos eram insuportáveis na intimidade. Os médicos que me ensinaram tiveram seus dias de fraqueza. Paciência! Errar faz parte de quem toca, compõe, opera, constrói, advoga, enfim, de quem está realizando um trabalho.

Entenda: você é uma pessoa sensacional, mas é um ser humano. Quando temos a humildade de perceber que somos aprendizes lutando para fazer o melhor, podemos unir uma garra insuperável com uma boa dose de compreensão de nossas fraquezas.

Sempre devemos ter em mente que amanhã vamos ser melhores, porque estamos aprendendo. Mas, apesar de estarmos sempre procurando a perfeição, nunca seremos perfeitos.

Apesar de lutar como um leão para alcançar minha meta, quando as coisas não dão certo como eu gostaria, procuro ter a tranqüilidade de dizer: “Paciência, Roberto, você fez o máximo, mas seu máximo, desta vez, foi pouco. Tenha certeza de que, na próxima vez, vai ser melhor. Agora tome um sorvete, descanse bastante e se prepare que amanhã tem mais”.

Quando você fizer uma bobagem, em vez de se culpar, tome um chá, telefone para um amigo alto-astral, desabafe, olhe o sol e deixe a tensão ir embora. Você é uma pessoa honesta e digna, aconteça o que acontecer tenha em mente que você procurou fazer o melhor e que, na próxima vez, vai acertar.

Quando você se tortura somente piora sua capacidade de analisar o que está acontecendo e joga fora a energia tão necessária para consertar a situação. Aconteça o que acontecer, você tem de ser seu amigo mais importante. Um amigo generoso e compreensivo.

Roberto Shinyashiki

Aprenda a perdoar



Destrua o hábito de pensar mal das pessoas e procure concentrar sua atenção nas virtudes delas...

As pessoas são seres imperfeitos em busca da perfeição. Nessa busca para fugir da dor e criar prazer para si próprias, elas podem nos machucar sem querer. Como diz Lulu Santos: “Nem sempre é so easy viver”. Em nossos encontros é inevitável que sejamos machucados e que machuquemos também. Faz parte da essência humana viver todas as nuanças de emoções, mas devemos lutar para não sermos escravos delas.

É muito triste que, nas dificuldades, a gente fique chateado com o mundo. Faz parte da nossa personalidade ter ciúme, inveja, mágoa, ressentimento, mas não podemos deixar que esses sentimentos tomem conta do nosso coração. É triste ver alguém que permitiu que as dores de seus relacionamentos amorosos dominassem seu coração e o transformassem numa pessoa amargurada. Ou observar alguém que, ao notar a evolução do concorrente, deixou a inveja tomar conta de sua alma e drenar a energia que poderia levá-lo a conseguir vitórias.

É fundamental estar sempre de coração limpo. Deixar no passado as mágoas, os ressentimentos e tudo o que nos impede de trabalhar para realizar nossos sonhos.

Procure definir, no seu íntimo, o melhor caminho para sua vida e se mantenha nele. Faça o melhor para você, mesmo que isso indiretamente beneficie as pessoas que você imagina que o magoaram. Perdoar é sempre bom, por maior que seja sua dor.

Por isso, deixe as mágoas no passado. Como disse Jesus Cristo: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
Compreenda que, ao se sentir ofendido, você se prende à pessoa que o magoou em vez de libertá-la. Certo dia, eu conversava com uma amiga cujo marido a abandonou para se casar com outra. Ela me falou de sua dor e de tudo o que planejava fazer para se vingar dele. Eu perguntei:
— O que você quer? Tê-lo de volta ou machucá-lo o máximo possível? É importante perceber que machucá-lo não vai aliviar sua dor nem fazê-lo voltar. Gastar sua energia nessa vingança não vai libertar seu coração para criar o verdadeiro amor para você. Ele poderá até voltar por causa da culpa, mas trará o inferno junto com ele.

As pessoas com baixa auto-estima procuram destruir as que estão felizes. Quando alguém tem inveja de uma pessoa, acaba por considerá-la um obstáculo à sua felicidade.
Aja sempre como um ser especial que reconhece a grandeza que existe em cada um. Destrua o hábito de pensar mal das pessoas e procure concentrar sua atenção nas virtudes delas. E, principalmente, faça sempre o melhor para você, sem pretender magoar as pessoas que você acredita que lhe causaram mágoa.

Texto: Roberto Shinyashiki

JUSTIÇA DIVINA


Eles eram jovens, amáveis e simpáticos. Seus semblantes irradiavam alegria. Amavam-se com esse primeiro amor que se assemelha a uma árvore florida que espera a estação propícia para se transformar em um celeiro de frutos.


Uniram-se por amor. Ele era um modesto empregado e ela costureira. Viram-se e se amaram. Amaram-se e se uniram. Ao se unirem, logo pensaram na bênção de um primeiro filho. A moça, olhando gravuras de querubins, pediu a Deus que lhe desse um filho tão lindo como uma daquelas figuras angelicais.

Um ano se passou. O amoroso par juntou economias e preparou o necessário para vestir um recém-nascido. Ela costurou roupinhas de cambraia com preciosas rendas, conjuntos brancos com finos bordados, gorros, tudo de mais belo e delicado para receber o seu bebê.

Esperaram o filho que imaginavam belo e que deveria chegar pedindo beijos com seus sorrisos. Enfim, chegou o momento do parto. Áurea sentiu as primeiras dores e depois de um laborioso período deu à luz um menino. Logo quis vê-lo, mas seu esposo e as pessoas que a rodeavam simplesmente a olhavam com tristeza.

Entre si trocavam olhares melancólicos e cochichavam algo que ela não conseguia entender. Por fim, depois de insistir, Áurea acabou por gritar: “Vocês não me escutam? Quero abraçar meu filho. Por acaso está morto?”

“Não”, disseram-lhe. “É que...o menino não tem braços, nem pernas!” Áurea estendeu os próprios braços e respondeu com ansiedade:

“Pois tragam-no. Se não tem braços, nem pernas, ele estará mais tempo em meus braços.” O menino era lindo. Olhos azuis, expressivos, cabelos louros muito abundantes. Os pais o amaram. Mas o pai, quando sua esposa não podia ouvir, dizia com profunda amargura:

“Eu queria tanto um filho. E ele veio sem braços nem pernas. Que grande injustiça cometeu Deus para comigo. Se ao menos eu fosse rico, mas sou tão pobre!”

Ante um quadro tão doloroso, a Doutrina Espírita nos oferece profundas elucidações, através da lei dos renascimentos, da tese das múltiplas existências, da lei de causa e efeito. Ela nos permite abrir uma porta para o nosso ontem, o nosso passado, dentro da História da Humanidade terrestre.

Em O livro dos espíritos, os mensageiros espirituais esclarecem a grande questão do sofrimento, da dor, da enfermidade, afirmando que não são fatores propostos pelo Criador, mas conseqüências das violações de Suas Leis.

Assim, de acordo com a natureza das faltas cometidas pelo Espírito, ele mesmo escolhe as provas que queira sofrer. Provas que o levem à expiação das faltas cometidas e a progredir mais depressa. Deus, na Sua justiça, permite que o culpado retorne ao cenário onde delinqüiu, para a retificação dos seus erros.

E como ensinou Jesus “Se teu olho for causa de escândalo, arranca-o e joga-o fora”, as deficiências e mutilações do hoje retratam exatamente a qualidade dos desacertos do ontem. Mas, como Deus é justiça e também misericórdia, permite que almas devedoras nasçam junto a corações amorosos que as aceitam e as ajudam com devoção, em sua trajetória de resgates e dores.

Por isso mesmo, é comum encontrarmos mães carregando filhos que não andam, sem lamentar o esforço que realizam. Mães que vivem com filhos de ouvidos e lábios fechados e que, no entanto, lhes falam à acústica da alma, dizendo-lhes do seu amor. Mães que recebem filhos deficientes de toda ordem e que a eles se dedicam, heroínas anônimas, com desprendimento e amor. Com base no cap. Sem braços e sem pernas, do livro Reencarnação e vida, de Amália Domingo Soler e nos itens 258 e 264 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb. /Aninha

A ILUSÃO DO REFLEXO

Conta-se que um pai deu a sua filha um colar de diamantes de alto preço. Misteriosamente, alguns dias depois o colar desapareceu. Falou-se que poderia ter sido furtado. Outros afirmaram que talvez um pássaro tivesse sido atraído pelo seu brilho e o levado embora. Fosse como fosse, o pai desejava ter o colar de volta e ofereceu uma grande recompensa a quem o devolvesse: R$ 50.000,00. A notícia se espalhou e, naturalmente, todos passaram a desejar encontrar o tal colar.


Um rapaz que passava por um lago, próximo a uma área industrial, viu um brilho no lago. Colocou a mão para proteger os olhos do sol e certificou-se: era o colar. O lago, entretanto, era muito sujo, poluído, e cheirava mal. O rapaz pensou na recompensa. Vencendo o nojo, colocou a mão no lago, tentando apanhar a jóia. Pareceu pegá-la, mas sentiu escapulir das suas mãos. Tentou outra vez. Outra mais. Sem sucesso.

Resolveu entrar no lago. Emporcalhou toda sua calça e mergulhou o braço inteiro no lago. Ainda sem sucesso. O colar estava ali. Mas ele não conseguia agarrá-lo. Toda vez que mergulhava o braço, ele parecia sumir.Saiu do lago e estava desistindo, quando o brilho do colar o atraiu outra vez.

Decidiu mergulhar de corpo inteiro. Ficou imundo, cheirando mal. E ainda nada conseguiu. Deprimido por não conseguir apanhar o colar e conseqüentemente, a recompensa polpuda, estava se retirando, quando um velho passou por ali.

- O que está fazendo, meu rapaz?

O moço desconfiou dele e não quis dizer qual o seu objetivo. Afinal, aquele homem poderia conseguir apanhar o colar e ficar com o dinheiro da recompensa. O velho tornou a perguntar, e prometeu não contar a ninguém.

Considerando que não conseguia mesmo apanhar o colar, cansado, irritado pelo fracasso, o rapaz falou do seu objetivo frustrado. Um largo sorriso desenhou-se no rosto do interlocutor.

- Seria interessante, falou em seguida, que você olhasse para cima, em vez de somente para dentro do lago. Surpreso, o moço fez o recomendado. E lá, entre os galhos da árvore, estava o colar brilhando ao sol. O que o rapaz via no lago era o reflexo dele.

A felicidade material se assemelha ao reflexo do colar no lago imundo. Na conquista de posses efêmeras, quase sempre mergulhamos no lodo das paixões inconseqüentes. A verdadeira felicidade, no entanto, não está nas posses materiais, nem no gozo dos prazeres. Ela reside na intimidade do ser.

Nada ruim em se desejar e batalhar por uma casa melhor, um bom carro, roupas adequadas às estações, uma refeição deliciosa. Nada ruim em desejar termos coisas. A forma como as conquistamos é que fará a grande diferença. Se para as conseguir, necessitamos entrar no lodaçal da corrupção, da mentira, da indignidade, somente sairemos enlameados, e infelizes.

Esse tipo de felicidade é como o reflexo do colar na água: pura ilusão. Somente existe verdadeira felicidade nas conquistas que a honra dignifica, que a consciência não nos acusa.

Pensemos nisso. E, antes de sairmos à cata desesperada de valores materiais expressivos, analisemos o que necessitamos dar em troca. Porque nada vale que mereça sacrificar a honra, a dignidade pessoal, a auto-estima, a vida espiritual. Tudo é passageiro na Terra. Lembre disso. Descaut/Aninha

DOMINE SEUS APETITES

Em uma de suas famosas Epístolas aos Coríntios, Paulo de Tarso afirmou que subjugava seu corpo, a fim de não se tornar um réprobo. Essa lição é muito oportuna nos tempos atuais em que o corpo se converte na ocupação principal dos homens.

Não apenas exagerados cuidados com o corpo estão em voga, mas também uma ampla valorização de tudo o que é material. Ninguém em sã consciência advogará o descuido com a saúde e a sobrevivência. O corpo físico é o instrumento do Espírito e deve ser bem tratado.

Como todo homem necessita comer, vestir-se e abrigar-se, é natural e louvável que com isso se ocupe. Condenável é antes se tornar em um fardo para os semelhantes e viver de caridade, quando pode trabalhar.
Ademais, os cuidados materiais têm o condão de desenvolver e abrilhantar a inteligência. O mercado de trabalho apresenta constantes desafios, que testam o talento, a disciplina e a criatividade dos profissionais.

É bom e justo que um homem se dedique com disposição e vigor a providenciar boas condições de vida para si e para os seus. É excelente que cuide de seu corpo, mantendo-o em boas condições e mesmo bonito. Contudo, há um limite que separa o cuidado da idolatria. A finalidade da vida não consiste em angariar coisas ou em ser belo.
Os bens materiais são úteis, mas inevitavelmente perecerão. Por mais formoso que seja um corpo, ele fatalmente fenecerá, com o passar dos anos. Para alcançar o equilíbrio, convém refletir sobre as palavras de Paulo de Tarso. O Apóstolo dos Gentios afirmou ser necessário subjugar o corpo, a fim de não cair em erro. Subjugar o corpo não significa impor-lhe flagelos e sevícias.

Significa apenas mantê-lo em seu lugar, como simples instrumento de trabalho, e não como senhor. O mesmo pode ser afirmado de todos os recursos materiais, que, embora valiosos, são apenas meios de atuação do Espírito.

O Espírito deve governar a matéria, ao invés de ser por ela governado. Os prazeres materiais trazem encanto à vida terrena e nada têm de condenáveis. Mas não constituem a razão do viver. Os apetites materiais, porque não trazem plenitude ao Espírito, tendem a sempre crescer de intensidade.

Quem se dedica a saciá-los sempre avança um pouco mais no terreno das sensações. Entretanto, a decepção que aguarda o hedonista é coisa certa, quando de seu retorno à pátria espiritual. Todo Espírito renasce para conquistar a redenção. Aporta no plano terreno para amealhar virtudes e reparar antigos equívocos. Deve utilizar os recursos que lhe vêm às mãos para auxiliar o progresso. Ao se entregar a todos os desfrutes, age com insensatez.

Sua conduta é comparável à de um faminto que, em vez de pão, comprasse perfume. A fome de paz e redenção impulsiona o projeto reencarnatório. O desperdício dessa santa oportunidade faz o Espírito voltar desolado e arrependido ao seu ambiente de origem.

Conscientize-se dessa verdade e domine seus apetites materiais. Desenvolva disciplina e torne-se o senhor de sua vida e de sua vontade. Com esse agir, evitará cruéis decepções, quando de seu retorno à pátria espiritual. Sua conduta é comparável à de um faminto que, em vez de pão, comprasse perfume. A fome de paz e redenção impulsiona o projeto reencarnatório.

O desperdício dessa santa oportunidade faz o Espírito voltar desolado e arrependido ao seu ambiente de origem. Conscientize-se dessa verdade e domine seus apetites materiais. Desenvolva disciplina e torne-se o senhor de sua vida e de sua vontade. Com esse agir, evitará cruéis decepções, quando de seu retorno à pátria espiritual. Momento Espírita/Aninha

Pense nisso.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A Nova Era que chegou


Apesar de tanto barulho em torno dos crimes, traições, desonestidades, guerras, este é um tempo de primavera! Não apenas porque estamos em outubro, mas porque sinto que uma Nova Era está nascendo e já é presente, precisando apenas de nossa conexão consciente, para ser sentida.
Momento de reflexão, de abandono de velhos roteiros, velhas imagens e pensamentos depressivos.

Tempo de reencontrarmos as nossas crianças que nunca morreram, mas que esperam pacientemente pelo instante em que ficaremos mais leves e mais serenos, menos complicados e reaprenderemos a brincar, como o vento que mexe nos galhos das árvores e despenteia os cabelos dos passantes, renovando o ar circulante...

Será que temos a figura dessa criança bem viva em nossas mentes? Precisamos muito dela e com certeza alguém tem um retrato antigo para nos aclarar a memória. Não importa o que vivemos e nem as dores que tivemos que suportar, é tempo de voltar a amar e a confiar no instante que está chegando, pois ele pode ser alegre e feliz, se assim o permitirmos.

Será isso uma estória de fadas para pessoas infantilizadas? Não, amigos, é uma realidade muito séria a ser encarada por nós que nos preparamos para ela. Momento de despertar para o que realmente somos: seres eternos de passagem por uma escola que apenas nos tem ensinado a desconsiderar o que não é, para que vivamos o que é. A paz, a serenidade, o amor, o perdão, a fé, a entrega.

Como chegar a isso? Querendo, com todas as forças do nosso coração. Ousando viver de forma diferente. Andando na contramão da ordem social que aparentemente nos quer apenas produtivos, racionais. Voltando a trabalhar por amor, a amar a cada respiração, a sorrir para a vida com a leveza de quem se sabe e sente eterno.

Brincando de ser feliz, sem muitas elaborações e explicações, apenas sendo feliz... esquecendo e deixando de lado as reclamações, as queixas, as cobranças, as acusações, os julgamentos, de nós mesmos e dos outros.
Vivendo o momento presente como ele é - agradecidos por estarmos vivos. Com a mente livre de bloqueios e sombras, de murmurações rabungentas, iremos atraindo as doces e poderosas energias de uma Nova Era de Luz, que já está instalada por aqui.

Onde? Justo onde você está, neste momento. Conecte-se com ela... busque no seu coração a confirmação do que lhe falo e plugue-se nessa tomada poderosa de Amor e esperança.Vamos deixar para trás discussões, brigas, pontos de vista, teorias, verdades verdadeiras. Procuremos sentir... o amor reinante, a alegria de perdoar, a beleza de se saber parte deste Universo harmonioso, onde nem uma folha cai da árvore sem o consentimento do Pai... (disse-nos o Mestre Jesus).

Vamos tentar ser assim? Felizes. Alegres, amorosos, um tanto displicentes... para que levar tudo a ferro e fogo? Vamos virar esta página para sempre. Vamos caminhar para a frente, nas mãos de Deus, embalados pelo Amor e seguros de que nada de mal nos acontecerá, pois tudo, mesmo a dor, nos aprimora e nos faz crescer.

Tomara que muitos me compreendam, pois seremos muitos a tentar! Chega, gente, de tanta dualidade, de tanta confusão, de tantas lágrimas dramáticas, de ruminar o que não nos faz bem. Vamos viver o que já sabemos que é verdade. Vamos ser o que sabemos que somos e vamos ver no outro o que ele realmente é e que dizemos acreditar, mas esquecemos na hora de julgá-lo e acusá-lo.

A bandeira que iremos levantar é a da Fé no Amor e na Vida, no Deus que, tenha o nome que tiver, é isso tudo e está também em nós. Está na hora e podemos ser aqueles que se unem aos que já caminham de uma forma diferente, muito mais serena e mais feliz!

Espero que essas palavras que partem de meu coração encontrem ressonância no seu, pois eu lhe asseguro que enquanto lhe falo, estou fazendo contato com um plano muito harmonioso, que está disponível para nós todos! Maria Cristina/Aninha

Reconectando com o Cristo Interno


Estamos constatando o renascimento da Presença Crística em nossos corações. Esta é a semente de Deus-Pai e Deus-Mãe dentro de nós, o DNA divino, a Chama interna de seu Amor que nos torna seres divinos, Anjos aqui na Terra.

O planeta como um todo nunca esteve tão imbuído neste grande projeto que é o Grande Despertar do Planeta Terra. E que alegria e júbilo sentimos! Saber que nossos corações, pensamentos e ações estão unidos em prol de um bem comum. Em prol de um mundo em que o sofrimento não mais existirá, em que renasceremos para uma consciência amorosa, pois tudo é Amor! Cristo está cumprindo a sua promessa de retorno, e agora Ele nos chega através de sua Presença e Consciência em nossos corações.

Olhai para vossos corações! Nele reside o cerne de todo bem em vós. A partir dele poderemos criar o paraíso que tanto desejamos. E tudo isto está em nossas mãos! Somos co-criadores deste lindo universo em que tudo reflete aquilo que somos em nosso interior.

O que vemos fora é a imagem refletida de nosso próprio EU. É a imagem que reflete um universo cujas imagens são projetadas a partir das imagens que construímos a partir do coração.

Cristo representa o aspecto Amor da Divindade, assim como Buda, o aspecto Sabedoria. Antes da vinda do Cristo, os seres humanos não haviam conhecido o amor desinteressado, o amor altruísta e Ele nos mostrou, através de seu sacrifício e perdão, que isso é possível.

Escutemos o chamado de vossos corações, pois Ele é o vigilante das horas. É chegado o momento de nos conscientizarmos de que somos Seres de Luz vivendo em corpos físicos, e não ao contrário, e que, sendo assim, podemos levar a Luz conscientemente aonde quer que estejamos, porque isso nada mais é do que Amor em ação. Sejamos amor!

Que possamos entrar cada vez mais em contato com a nossa Chama Crística e com nossa capacidade inata de perdoarmos e amarmos uns aos outros incondicionalmente...

O exercício consciente e constante do amor desinteressado é a mola mestra para que essa transformação sem precedentes dê um salto quântico, e acelere ainda mais.

O amor desinteressado nos faz agir sem pensar em retribuição pessoal. É um sentimento que nos motiva a fazer alegremente aquilo que temos que fazer para cumprir a nossa missão aqui no planeta, e para o bem-estar de todos os seres que o povoam.

É um sentimento nobre e que dá frutos e flores por onde quer que a sua semente se espalhe. Seus frutos, saciam a nossa alma; suas flores, perfumam o nosso espírito... Daniele Alvim/Aninha

Com Amor,

O Segredo da Felicidade



O Segredo da Felicidade
É a atenção no Bem
Não Há Conflitos,
Existe Apenas necessidade de Mudar.
Não há Luta alguma
Existe apenas cooperação.
Não há Problema nenhum,
Existe apenas Tarefas.
Não há fofoca nenhuma
As pessoas apenas se confessam.
Não há desencontro
Apenas mudança de Rumo
Não há motivo para desespero
Apenas o seu descuido consigo mesmo
Não há nada contra você
Apenas a sua crença no Mal
Não há medo Real
Apenas coragem recalcada
Não há Vitimas na Vida
Apenas pessoas inconscientes do próprio poder.
Olhar com os olhos de boa vontade
é ver com os olhos de Deus.

Luiz Gasparetto

Serás, sim, uma borboleta!


Dia desses, um Espírito numa reunião de investigação psíquica informou que o Planeta Terra caminha a passos rápidos para eliminar a dor. Tanto isso é verdade que os cientistas descobriram que a célula-tronco pode regenerar órgãos ou células defeituosas ou afetadas.

Mas ele disse uma coisa que reputo como muito importante. Ele falou que podemos renascer sem as possibilidades da doença, eliminando os sinais do carma em nosso universo genético. Depende dos pais, do Espírito que vai renascer e da vontade Divina.

Vamos examinar cada um desses itens, para entender o processo:

1 – Depende dos pais:

É preciso que se revele aos pais que o padrão de pensamento que ambos desenvolverem desde quando projetam a vinda de um filho, e principalmente durante a gravidez, é de importância vital para o sucesso da saúde no corpo da criatura que eles estão gerando.

E não se fala aqui tão somente da questão da mãe não fumar, como é hábito na maioria dos críticos do cigarro. É necessário envolver-se em atitudes inteligentes e emoções equilibradas.

Estimulações e motivações vocacionais também são relevantes. Uma criança com tendência ou desejo pronunciado de ser músico quase sempre terá ouvido música e sinalizações da importância da música no comportamento humano, quando estava no ventre materno.

Os pais podem impregnar o bebê com seus gostos e projetos. Mas é imprescindível que os pais tenham o cuidado de idealizar para a criança caminhos, projetos e sonhos pertinentes ao filho evitando o desejo mórbido de curar suas frustrações com uma pressão superlativa para que o filho ou a filha sejam aquilo que eles não conseguiram ser em suas próprias vidas.

Atitudes desse tipo se transformam em manipulação doentia, originando deformidades na estruturação da mente infantil. Os pais são pontes, instrumentos do Universo e não são proprietários de seus filhos. Eles, os filhos, precisam ser preparados e ter condições adequadas para desenvolver seus talentos.

2 – Depende do Espírito:

Segundo essa informação que nos foi passada por esse ser do universo multidimensional, a criatura que vai habitar um corpo pode se preparar adequadamente e tomar decisões importantes antes do renascimento, eliminando de seu íntimo idéias de culpa, remorso e medo.

A cultura de que renascemos para pagar dívidas passadas é ruim, faz com que a criatura chegue ao mundo com uma bagagem excessivamente pesada. Na verdade, o Espírito que vem para o mundo físico deve estar com a mente limpa, pronto para iniciar uma nova caminhada, novos roteiros.

Outros e muitos projetos e sonhos. O corpo energético, que reveste o Espírito e que vai ser ligado ao corpo físico, permanecendo até a morte, pode estar livre dos padrões da dor, do carma, se o agente, no caso o Espírito, desfazer nele toda e qualquer energia de violência ou medo.

É possível isso? Sim, mesmo para quem já esteja aqui na Terra, habitando o corpo com 32 ou 50 anos. Ou seja, com qualquer idade, você pode estabelecer um padrão mental e com ele dominar a ingerência mecanicista da Lei Causal, elaborando nos tecidos do corpo bioplasmático a possibilidade de alterar a dinâmica genética, incorporando em si ingredientes evolutivos, reprogramadores para tornar apto e sutil o seu DNA, desprogramando-o dos elementos temporais, causadores da dor.

3 – Vontade Divina:

Ela é expressa pelo Universo, através de leis que atuam no Espírito e por conseqüência em todos seus corpos, físico, mental, energético, etc, quando o Espírito, por fragilidade, medo ou pensamentos de culpa e remorso, deixa de projetar seu próprio corpo, aceitando que a Lei se manifeste.

É possível mudar uma “decisão” divina? Sim, porque como se diz popularmente Deus não coloca fardos pesados em ombros fracos; Deus não dá serpente ao filho que pede um peixe e, finalmente, sabe-se que Deus é infinitamente Justo e Misericordioso, dando a cada um de acordo com suas obras.

Observem bem esse filme que circula na mídia, O Segredo. Ele fala sobre a Lei da Atração. É importante que saibamos o seguinte: Você é o que pensa. Você atrai para Si tudo que seu coração desejar. Ah!, eu desejo tanto o Bem para mim e veja que vida eu levo, diz uma internauta. Custa-me acreditar nessa justiça divina, nessa misericórdia que contempla os ricos, menosprezando os pobres.

Não é assim. A verdade é que este mundo ainda é regido por leis humanas, isso pesa muito e, por outro lado, só agora o ser humano está aprendendo sobre como lidar com sua energia, após o advento das teorias alternativas, das descobertas da física quântica.

Porque enquanto o homem esteve nas mãos da religião só aprendeu que iria para o céu ou inferno, que devia temer a Deus, que tem de cumprir com as provas e expiações.

Alguém aqui do meu lado, diz o seguinte: Por que só agora Deus passa essas informações? Não é de agora que se fala nisso, há dois mil anos Jesus dizia: ama ao teu próximo como a si mesmo. Ou seja, ame suas atitudes, faça o bem a si própria, primeiro.

Seja feliz e depois irradie sua felicidade para todos que estejam do seu lado. E o que a religião repassou para a humanidade? Esqueça de você, cuide dos outros, dê esmolas, pague o dízimo, assim verás o Reino de Deus.

E se formos pesquisar mais profundamente a Bíblia, vamos encontrar muito mais notícias de Jesus, sobre como proceder para ser feliz e eliminar a dor e o mal de nossas vidas.

Só para lembrar, podemos citar Madalena, perdoada porque muito amou. Mas como assim? dirão os pragmáticos religiosos de carteirinha. O Cristo a perdoou, porque ela muito amou. Na verdade, os homens se prostituíam, dando-se o prazer de usar o corpo da cortesã para saciar a sede corporal deles próprios, mas ela oferecia amor. E por isso, Jesus tirou os demônios de seu corpo e a perdoou.

Como se vê, as possibilidades da concretização desse grande sonho da humanidade, que é uma existência sem dor, uma sociedade sem corrupção, meninos e meninas cultivando hábitos progressistas, sem se enveredar pelos caminhos da droga e da violência, pode estar próximo.

Mas será necessário, imprescindível mesmo, que cada um desfaça em si as máscaras do passado, os instintos egoístas, desistindo de aplicar a lei da esperteza e então a transformação acontecerá.

É importante acreditar e mais eficaz ainda realizar em si próprio a metamorfose, sair da lagarta rastejante, envolver-se com o Bem social, principalmente aplicando a honestidade e o respeito. E por fim, imite a lagarta, quebre as algemas do Mal, este casulo empobrecedor, para se tornar uma borboleta azul e bela planando por sobre as flores à procura do néctar para sua sobrevivência.

E onde você estiver, em que condições sociais sua família viver, o maná divino estará disponível para te alimentar e sustentar na jornada. Portanto, diante da dor e das dúvidas da vida, amiga, voe e irradie paz e alegria. O Universo aguarda que você bata asas e seja feliz, muito feliz. Wilson Francisco/Aninha

Deus... infinita sabedoria


"Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva, para que possamos compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa doença, quando quer nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar sobre água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida".

terça-feira, 30 de outubro de 2007

A Crítica


*Se vc está na hora de criticar alguém pense um pouco, antes de iniciar
*Se o parente está em erro, lembre-se de que vc vive junto dele para ajudar.
*Se o irmão revela procedimento lamentável, recorde que há moléstias ocultas que podem atingir vc mesmo.
*Se um companheiro faliu, é chegado o momento de substituí-lo em trabalho, até que volte.
*Se um amigo está desorientado, medite nas tramas da obsessão.
*Se o homem da atividade pública parece fora do eixo, o desequilíbrio é problema dele.
*Se há desastres morais nos vizinhos, isso é motivo para auxílio fraterno, porquanto esses mesmos desastres provavelmente chegarão até nós.
*Se alguém caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de consciência.
*Ainda que vc esteja diante daqueles que se mostram plenamente mergulhados na loucura ou na delinquência, fale no bem e fuja da crítica destrutiva, porque a sua reprovação não fará o serviço dos médicos e dos juízes indicados para socorre-los e, mesmo que a sua opnião seja austera e condenatória, nisso ou naquilo, vc não pode alvidar que a opinião de Deus, Pai de nós todos, pode ser diferente.

Espírito André Luiz

“Não julgueis para não serdes julgados”
Quando julgamos alguém, não julgamos este alguém. Julgamos a nós mesmos, pois o outro SEMPRE é um espelho de alguma coisa nossa não resolvida.

O valor das boas imagens

Sei que o mundo está em guerra. Sei que não está nada fácil olhar para as cenas de degradação e abuso dos seres humanos. Sou impactada, como você também é, por imagens chocantes que aviltam minha alma, minha dignidade e esbofeteiam o meu coração.

Estamos em plena guerra de imagens do horror. E sabemos que estas imagens vão diretamente ser impressas no nosso mundo mental. Lá elas ficam girando e vibrando em busca de imagens semelhantes no mundo aqui fora.

E, sem querer, sentimos na nossa vibração o batimento da violência, a energia do ódio, o tremor do abandono e da indiferença deste campo de concentração onde estamos todos presos.

Nunca a insônia foi tão forte nos seres humanos. E quem consegue dormir assistindo, muitas vezes, deitado na cama, ao Jornal da Noite em qualquer canal de televisão nacional ou internacional?

Parece que não temos mais para onde correr. O mundo está contaminado por fotografias em branco e preto onde a cor que corre nas tramas é a do sangue.

Esse é o maior drama que vivemos! Exemplos sórdidos de imagens degradantes sendo veiculadas por todos os lados diminuindo quando não anulando nossa capacidade inata de criar beleza, imagens positivas e saídas triunfantes para nossos conflitos.

Enquanto a humanidade não entender que o mundo aqui fora é o reflexo do mundo das suas imagens mentais, nada poderá ser feito para pôr um fim nisso.

E precisamos começar imediatamente a mudar nosso filme interno para ver as cenas refletidas no mundo externo. Recuse-se terminantemente a aceitar estas imagens dentro do seu campo eletromagnético.
Não seja mais um cabo que liga os fios da rede conduzindo horror e a miséria humana. Mude suas cenas internas. Nunca, jamais durma vendo TV. Tire o aparelho do seu quarto e ponha no lugar cenas dos espetáculos que a natureza nos dá todos os dias.

Afaste as crianças desta guerra de imagens porque elas vão acabar achando que isso é normal e que essa é a única realidade possível.Fuja das cidades quando puder. Quanto mais, melhor. Ande descalço pela praia, na terra.

Abrace o sol, tome chuva no campo, cuide de um pomar ou jardim, mesmo que esteja apenas num pequeno vaso da sua varanda.E se nada disso for possível então feche os olhos. Feche os olhos e imagine. Imagine tudo exatamente ao contrário do que querem fazer você acreditar.Imagine que caminha por um campo sob um céu azul onde um poderoso sol repousa magnificamente.

Deixe o sol penetrar por todo o seu corpo e sinta que está sendo alimentado(a) pela verdade, pela força, pelos valores firmes e corretos.Insista neste exercício por vários meses, todos os dias, o maior número de vezes que conseguir.

E acredite que existe sim um lugar de paz, beleza, ciclos renováveis, sombra e aconchego. E acima de tudo verdadeiro: e este lugar é junto à natureza. Vá para este lugar. Nem que seja em sua imaginação.

Com este ato de reversão você pode contribuir muito para a gigantesca tarefa de re-fotografar a dignidade humana. Izabel Telles/Aninha

Às favas com o amor! Eu quero é ser feliz...


Pois é... a sensação que tenho tido, nos últimos tempos, é de que essa busca pelo grande amor, pelo par ideal, pelo príncipe encantado, pela felicidade infinita – que deveria ter se configurado como um caminho edificante e enobrecedor – tem servido bem mais para transformar a vida de um grande número de pessoas numa insanidade absurda.
Basta repararmos um pouco mais atentamente na enorme confusão que tem sido tantas relações (com suas intermináveis tentativas de nomenclaturas) e terminaremos por concluir que nisso tudo tem algo que precisa ser urgentemente revisto, reavaliado e reconduzido.
Se estudarmos um pouco mais profundamente a história da humanidade, não demoraremos a descobrir que o comportamento entre homens e mulheres, incluindo o desejo sexual e suas mais diversas manifestações, passou por algumas transformações significativas antes de chegar neste cenário que vivemos atualmente.
Se no começo tudo era uma questão de sobrevivência e perpetuação da espécie, não faz muito tempo nasceu o desejo pelo conforto, pela fartura, pelo bem-estar. Eis também o nascimento do amor romântico e dessa tão visceral busca pela felicidade, que ganhava – a partir de então – um sentido bem mais amplo e refinado do que tinha até então.
Daí para alcançarmos este ritmo alucinante de mudanças, não demorou quase nada. Bem menos de um século apenas. E neste momento vivemos como que em meio a um furacão, recheado de dúvidas, incertezas, inseguranças, expectativas e perspectivas cujas bases estão trincadas, em plena reforma... E a pergunta se repete, incessantemente: por que tem sido tão difícil viver esse tal grande amor? Por que embora esse pareça ser o maior desejo da grande maioria, o que reina são os desencontros?
Talvez você também já tenha vivido contradições profundas como essas. Talvez já tenha acreditado piamente que tudo o que mais desejava era amar e ser amado e, diante desta possibilidade, não soube o que fazer, ou fez tudo errado...
Talvez já tenha dito para si mesmo, incontáveis vezes, que prefere ficar só, desfrutar de sua liberdade, preservar seu espaço e sua individualidade e, cara a cara com seu espelho, sentiu medo da solidão ou o peso quase insuportável da falta de um abraço...
E nesses momentos, convencido (?) pela atual corrente de pensamento que afirma que tudo só depende de você, o conflito interno é praticamente inevitável: o que eu realmente quero? Se depende só de mim, por que será que as pessoas influenciam tão diretamente no modo como me sinto? E se a responsabilidade pelo que me acontece é somente minha, por que nem sempre alcanço os resultados para os quais tanto me dediquei?
Não sei... mas diante de todos esses pontos de interrogação, tendo a concluir que este é um momento da história das relações de completa metamorfose. O que era antes não é mais. O que será ainda não sabemos. Agora, somos homens e mulheres repensando seus papéis, seus desejos, seus lugares dentro dos encontros amorosos, da família e da vida em geral.
O problema, então, talvez seja o apego e o anseio por uma idéia de grande amor que é incompatível com a realidade atual. Um grande amor que não seja castrador e submisso como o que viveram nossos avós, mas que também não seja tão livre e descomprometido como este que temos experimentado nas últimas décadas. De preferência, que seja intenso, romântico, perfeito, cheio de encanto e paixão, como descrevem os poetas e compositores ou mostram os filmes das telas dos cinemas... Daqueles que chegam e nos arrebatam de uma vidinha que não temos suportado carregar sozinhos (porque é exatamente assim que tenho visto muita gente esperar por um grande amor). Ah! E que seja para sempre, claro!
Não percebemos que essa busca não é coerente com as atitudes que temos tido ou com o modo de vida que temos adotado. As engrenagens externas estão totalmente desencaixadas das internas. Os ritmos estão desencontrados. O que se deseja comprar não é o que está à venda e ainda assim pagamos o preço para ter o que está nas prateleiras. Estamos perdidos entre sentir, querer, fazer, parecer e, enfim, ser!
Tudo bem... acho até que não daria pra ser muito diferente disso, já que a fase é de profundas mudanças, mas aposto que o caminho poderia ser bem mais suave e prazeroso se parássemos de acreditar que o “grande-amor-dos-contos-de-fadas” é a solução na qual devemos investir toda a nossa existência.
A insanidade (que é o que mando às favas, na verdade) fica por conta dessa insistência em acreditarmos que amor é um ‘estado civil’ qualquer que devemos atingir e, uma vez nele, a felicidade é certa. Não é! Felicidade é aquela que temos a oferecer e não aquela pela qual temos esperado. E é também bem mais incerta, imperfeita e inconstante do que temos imaginado. Simplesmente porque somos gente e gente é assim: incerta, imperfeita e inconstante.
E quando, finalmente, aceitarmos esse fato, creio que teremos começado a compreender o que é o amor... Rosana Braga/Aninha

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Gratidão


Gratidão é um sentimento universalista, que nos conduz à maturidade espiritual. Quem possui um sentimento pleno de gratidão, por todas as coisas, torna-se feliz, otimista e produz energias sutis, de padrão elevado. Portanto, devemos exercitar a gratidão diariamente, percebendo que temos a oportunidade de agradecer a todo o momento, pois a gratidão independe da circunstância. Não é preciso que alguém nos faça um favor ou nos dê um presente. O sentimento de gratidão é muito mais amplo e possui uma energia transformadora.
Que tal acordar e agradecer por mais um dia? Não importa se chove ou faz sol, se você é pobre ou rico. Cada vez que agradecemos por algo, criamos uma energia muito positiva ao nosso redor, pois para cada sentimento, emitimos uma energia sentimental.

Vamos pensar em uma situação corriqueira: você está indo para o trabalho e tem que enfrentar o maior trânsito. Fica irritado e começa a reclamar de tudo: do trânsito, da cidade, do carro, dos outros motoristas etc. Nesse momento, que tipo de energia você está produzindo? Gratidão gera gratidão, revolta gera revolta. Então, pense nas outras coisas que você poderia fazer enquanto está parado no trânsito: ouvir uma música, ler um livro ou relaxar. Pois é exatamente nas situações de adversidade que devemos praticar a gratidão. É muito fácil agradecer por um presente ou por um gesto de amor. Nós chegamos e partimos dessa vida sem nada. Tudo o que recebemos é um reflexo daquilo que estamos doando. A verdadeira espiritualidade consiste em reconhecer que nós já temos tudo o que precisamos para construir um mundo melhor.

Uma situação que parece ruim em um primeiro momento pode ter sido necessária para evitar acontecimentos piores. Existem várias histórias de pessoas que não morreram em acidentes aéreos, por exemplo, porque perderam o vôo naquele dia. Portanto, agradeça sempre e a todo o momento. Mesmo que você não saiba porque está agradecendo, exercite esse sentimento universalista. Quando agradecemos por tudo, estamos atraindo amparadores espirituais.

Exercite a gratidão no dia-a-dia e avalie como você vai se sentir e que situações vai vivenciar. Compartilhe esse sentimento com as pessoas e preste atenção em tudo o que acontece. Faça uma reflexão ao fim do dia. Com certeza, você terá transformado as pessoas e o ambiente ao seu redor. Cada um de nós tem pelo menos um motivo para agradecer: por estarmos aqui e pela oportunidade de evoluir a cada dia. Pois essa é, sem dúvida, a nossa missão aqui na Terra: evoluir

Fonte: CEC

domingo, 28 de outubro de 2007

Grupo Carma e Evolução



O grupo carma é o grupo dos acertos. Trabalhar o grupo carma é resolver todas as dificuldades com os familiares e com as pessoas próximas, com quem, normalmente, temos alta convivência e interação.

Não há como mudar o vínculo com esse grupo. É um vínculo energético e pré-determinado pelo amparador de programação existencial. O grupo carma se forma a partir do padrão energético. Pessoas nascem e convivem com determinado grupo porque possuem a mesma energia. Dentro desse grupo carma, vamos trocando de posições, a cada reencarnação. Em uma, somos pai, na outra, avô... e assim vamos convivendo com as mesmas consciências, aprendendo a se relacionar e a aceitar as diferenças.

Nós podemos sair de um grupo carma para um outro que tenha um melhor padrão energético e esse deve ser o objetivo de todos. Sair do grupo carma não significa abandonar a família e escolher outra. Significa, sim, conseguir resolver todos os conflitos por meio da reconciliação e dos acertos. E isso não é assim tão fácil. Temos dificuldade para se reconciliar com as pessoas por conta de nossos próprios conflitos internos. Você consegue aceitar e amar todas as pessoas de sua família? Devemos trabalhar para se livrar dos processos emocionais e aprender a amar o próximo. E isso começa com equilíbrio interno e autoconhecimento.

Aprender a se relacionar bem com os outros é difícil, pois continuamos repetindo os mesmos relacionamentos há tantos anos (reencarnações). Como fazer um acerto de tantas repetições? Alguns comportamentos são cronificados. Por isso mesmo, para se reconciliar, é preciso estar no aqui e agora. Além de se rever e se aceitar completamente.

A reconciliação é um trabalho árduo, porque a gente não consegue perdoar as diferenças do outro. Não devemos impor a própria carga emocional, mas sim fazer trocas saudáveis. Procure enxergar o que o outro é, aprenda a lidar com o que o outro é, sem deixar o que você é interfirir nessa relação. O carma, na verdade, é só um bolo emocional que carregamos de uma vida para outra. Esse bolo emocional nasce dos relacionamentos consigo mesmo e com os outros. Se você não conseguir se reconciliar com a família, vai voltar e encarar essa pessoa novamente.

Permita que o outro se manifeste para que os relacionamentos sejam saudáveis. Nós temos que enxergar o outro como uma escada para a nossa evolução e não como um empecilho. E aceitar as próprias dificuldades e os outros é o primeiro passo para a evolução.

Fonte: CEC

O Poder das Palavras...


O poder das palavras é ativado no exato momento em que as pronunciamos.
Então,dependendo da forma como as falamos, ela pode se transformar em certeza ou dúvida; cura ou doença; benção ou maldição.
Consciente disso, nada menhor do que a pessoa avaliar e conter o que diz.
Afinal, falar é concretizar o sentimento das palavras - é dar vida ao que pensa - e podem edificar como destruir; podem, ainda significar vida ou morte.
Além disso, medir palavras, é sinal de prudencia porque afasta o risco de sermos mal interpretado por quem nos ouvem.
E é melhor exercitarmos o ouvir mais do que falar.
Portanto, se você deseja mudar a vida, pense no que diz e faz, porque a boca fala o que está cheio o coração...


Pense nisso...